Os detectives interrogaram os professores, as crianças, os contínuos, e a mãe, recolhendo toda a informação útil. As provas e os testemunhos mostraram que o homem estava preparado para atingir o seu objectivo, que não era outro senão o rapto de crianças. Ele apresentou-se inicialmente como um novo professor de uma maneira educada e, para fazer com que as crianças o ajudassem a carregar os livros, enfaixara uma das mãos de modo a parecer que tinha um problema.
Tendo em conta toda a informação, os detectives concluíram que estavam envolvidos 3 suspeitos e dividiram-se em três equipas para examinar e solucionar este mistério. Os detectives publicaram as fotografias da criança e pediram às pessoas qualquer informação que pudesse ser útil para encontrar a criança desparecida.
A primeira coisa em que Alexander e Christofer pensaram foi que o desaparecimento da criança estaria associado à situação familiar da criança, especificamente ao pai. Os detetives foram informados pela mãe que o pai tinha vindo para Cipra há uma semana e insistia em encontrar-se com a criança.
Alexander:
- Creio que o pai tem um motivo por causa do sério conflito que tem com a mãe e a recusa da mãe em deixá-lo ver a criança.
Chistofer:
- Concordo, ele pode querer levar a criança para o estrangeiro, onde vive.
Alexander and Christofer:
- Precisamos de avisar imediatamente as autoridades portuárias e os aeroportos para tomarem medidas.
Os detectives tentaram localizar o pai para o interrogar e recolher informações. Acabaram por encontra-lo no seu quarto de hotel e informaram-no que o filho estava desparecido.
Alexander:
- Eu sou o detective Alexander e este é o meu parceiro Christofer, da policia. (Alexander e Christofer mostraram os seus distintivos).
Christofer:
Estamos aqui para o informar sobre um facto trágico sobre o seu filho. Infelizmente, o seu filho, Ektoras, foi sequestrado da escola esta manhã.
O pai ficou muito transtornado e preocupado, e exclamou
- Oh meu Deus, o que aconteceu? Onde está o meu filho? Quem o levou?.
Alexander:
Estavamos à espera que nos dissesse onde está o seu filho. A mãe disse-nos que voltou a Cipra há uma semana para lhe tirar a custódia do vosso filho. Iremos precisar de o interrogar.
Pai:
- Eu não tenho qualquer envolvimento no incidente e eu não sei onde está o meu filho. Eu nunca faria nada que tivesse um impacto negativo no bem estar do meu filho. Eu nunca o faria porque perderia a oportunidade de ter um bom relacionamente com o meu filho.
Enquanto Alexander interrogava o pai, Christofer revistava o quarto de hotel. Encontrou um chapéu vermelho na mala do pai, mas não se conseguia lembrar onde é que já tinha visto aquele chapéu até que, de repente, se lembrou que tinha visto aquele chapéu numa fotografia de Ektoras e gritou:
- Acabei de encontrar um chapéu vermelho que pertence ao Ektora”.
Alexander deteve o pai, que foi levado para a esquadra da polícia para uma investigação mais aprofundada.
O segundo suspeito era um colega da mãe do Ektoras, um enfermeiro. De acordo com a mãe, 3 médicos, ela incluída, tinham apresentado queixa sobre o enfermeiro por comportamento não profissional, o que resultara no seu despedimento. Os detectives encarregues do caso detiveram o enfermeiro de 41 anos no seu apartamento e levaram-no para a esquadra da polícia. Como o enfermeiro afirmou no seu depoimento, ele tinha um álibi, pois no momento do sequestro ele estava numa entrevista para um novo emprego.
Informações importantes fornecidas por um cidadão conduziram a um terceiro suspeito. Um cidadão apercebeu-se que o incidente na TV estava relacionado com o seu vizinho, que ele vinha a observar recentemente. O vizinho tinha-se mudado para o edificio há uma semana e usava constantemente um chapéu branco. Ele viu, acidentalmente, o vizinho a tirar uma criança pequena do carro, que se comportava de uma maneira estranha. Isto foi um avanço na investigação. O informador, nas suas declarações, disse que “a criança não se estava a sentir bem”. O carro do suspeito era prateado, o que segundo as descrições ouvidas pela testemunha, era semelhante ao carro utilizado pelo o autor do crime para raptar a criança de 11 anos. O suspeito estava provávelmente a uma curta distância da escola. As autoridades foram imediatamente mobilizadas e o edifício foi cercado por um forte dispositivo policial.